Os melhores horários para praticar corrida ao ar livre

 

Cada corredor possui suas preferências de horário, já que, sem dúvida alguma, existe uma tendência do nosso corpo a render mais no período em que ele já está acostumado a treinar.

 

Mas, independentemente do ritmo de vida que cada um leva e dos hábitos pessoais, há alguns fatores que devem contribuir para a definição do turno mais adequado ao treino ao ar livre.

 

O principal deles é o clima. Por vivermos em um país tropical, a temperatura e a umidade influem diretamente no seu rendimento. Muito provavelmente, o sol poderá ser um grande inimigo da sua corrida.

 

Outros fatores têm a ver com as condições do nosso próprio organismo ao longo do dia.

 

Leia abaixo algumas vantagens e desvantagens de cada período:

Manhã:
Vantagens:
– Evita que possíveis contratempos e compromissos te impeçam de fazer o treino;
– Condições climáticas mais favoráveis;
– É o horário em que a grande maioria das provas acontecem.
 

Desvantagens:
– A temperatura corporal está mais baixa, o que provoca uma certa rigidez muscular;
– Os níveis energéticos estão mais baixos;
– A função pulmonar está menor.

 

 

Almoço:
Vantagens:
– Melhora significativa da temperatura corporal e da função pulmonar;
– Maiores níveis energéticos, tendo como pressuposto uma alimentação adequada;
– Quebra da rotina, o que alivia o estresse e pode até favorecer seu desempenho e concentração no trabalho.
 

Desvantagens:
– Forte incidência dos raios solares;
– Tendência a não almoçar adequadamente.
 
Tarde/noite (o início da tarde é apontado pela maioria como a melhor hora do dia, pois é quando ocorrem os maiores níveis de performance)
Vantagens:
– Concentração maior dos níveis hormonais;
– Temperatura corporal mais elevada;
– Reservas energéticas maiores;
– Maior capacidade pulmonar (segundo pesquisa do Long Island Jewish Medical Center, em New York, a função pulmonar nesta hora do dia é 6% superior quando comparada a outros períodos)
 

Desvantagens:
– Acúmulo do estresse diário, que pode ser até agravado pela atividade, causando o cancelamento do treino;
– Qualidade do ar pior, em função da grande quantidade de gás carbônico na atmosfera.

 

 

 

por Eduardo Netto, diretor-técnico da rede Bodytech

 

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