OUTUBRO ROSA: vamos falar sobre o câncer de mama?

A Campanha do Outubro Rosa vem ganhando mais força a cada ano, mas ainda precisamos falar mais sobre esse assunto. A incidência da doença é alta. Só no Brasil, a estimativa para o biênio 2018-2019 é de 59.700 novos casos por ano. Por isso, é importante entender como e por que surgiu o Outubro Rosa, quais são os sintomas do câncer de mama, se há maneiras de prevenir a doença e muitas outras questões que fazem parte dessa discussão. Ah! E vale a pena lembrar: saber mais sobre esse assunto é fundamental para mulheres e também para homens. Não entendeu? Então, segue aqui com a gente pra saber o porquê.

O que é e como começou o Outubro Rosa?

A campanha anual mundial vem para alertar a todos sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. A necessidade de falar sobre isso é simples: 95% das pessoas têm chance de cura quando diagnosticadas rapidamente. O problema é que, nos estágios iniciais, a doença é silenciosa. Por isso, a campanha reforça a importância de fazer exames anuais.

Tudo isso começou lá em 1990, no evento americano Corrida pela Cura, criado pela Instituição Susan G Komen Breast Cancer Foundation. Aos poucos, a ideia foi se espalhando e atingindo os quatro cantos do mundo. No Brasil, a primeira participação na campanha do Outubro Rosa foi em 2002, quando o Parque do Ibirapuera iluminou de rosa um de seus principais monumentos.

Câncer de mama: o que é, sintomas e como prevenir.

O que é o câncer de mama?

É uma proliferação de células que sofreram mutações (alterações no DNA) e que têm capacidade de se espalhar descontroladamente pelo corpo, processo conhecido como metástase. O câncer de mama é o segundo tipo da doença mais comum entre as mulheres, ficando atrás apenas do câncer de pele.

Hoje, os números de cura são animadores. Segundo a ONG Américas Amigas, a detecção e o diagnóstico precoce aumentam as chances de cura em até 95%.

Quem pode ter câncer de mama?

Acredite: homens e mulheres podem ter a doença. Sim, 99% dos casos acontecem em mulheres, mas também é possível que o câncer de mama se desenvolva em homens. Nas mulheres, a incidência cresce progressivamente após os 50 anos e, apesar de raro, também é possível em pessoas mais novas.

Quais são os fatores de risco do câncer de mama?

Alguns grupos de pessoas estão mais propensos a apresentar a doença. Veja os fatores de risco:

  • Ter mais de 50 anos;
  • Histórico familiar de câncer de mama ou ovário;
  • Primeira menstruação antes dos 12 anos;
  • Não ter filhos ou ter tido o primeiro após os 30;
  • Parar de menstruar após os 55 anos;
  • Uso de contraceptivos hormonais;
  • Reposição hormonal pós-menopausa;
  • Obesidade;
  • Sedentarismo;
  • Tabagismo e consumo de álcool.

Como prevenir o câncer de mama?

A prevenção total não é possível. Afinal, existem fatores relacionados ao surgimento da doença que não são modificáveis. Como por exemplo histórico familiar de câncer de mama ou ovário, alteração genética espontânea e primeira menstruação antes dos 12 anos.

Mas, por outro lado, existem maneiras de controlar alguns fatores de risco e estimular outros que protegem o nosso corpo. Segundo o Ministério da Saúde, pessoas que seguem uma alimentação equilibrada com os valores nutricionais corretos e que praticam atividades físicas regularmente reduzem em até 28% o risco de desenvolver o câncer de mama. E, segundo a ONG Américas Amigas, apenas 30 minutos de atividade, 3 vezes na semana, já é uma maneira de ajudar nesse processo.

Isso quer dizer que quanto antes você adotar hábitos saudáveis, praticar esportes com frequência e se alimentar corretamente, mais chances você tem de fortalecer os fatores protetores em seu corpo. Lembrando que esses são apenas alguns dos benefícios de uma rotina de vida ativa e saudável, né?

Quais os sintomas da doença?

É preciso começar dizendo que você precisa conhecer bem o seu corpo. Afinal, vamos pensar: como você poderia detectar uma mudança se você não tem completo conhecimento de como é o estado normal? Por isso, observe-se sempre, dê atenção a você.

Mas, agora sim, vamos lá. Observe suas mamas e veja se identifica algum desses sinais: pele grossa, presença de nódulos, mamilos com aspecto rugoso, mamas quentes e avermelhadas, secreções saindo dos mamilos, caroços elevados, mamilo retraídos e veias crescentes. Pequenos nódulos no pescoço ou nas axilas também podem ser sintomas da doença.

Como saber se estou com câncer de mama?

Em primeiro lugar, se você tem mais que 40 anos realize a mamografia anualmente ou, no máximo, a cada dois anos. Essa é a melhor maneira de garantir que está tudo certo, além de aumentar as chances de detectar a doença em seu estágio inicial. As mulheres abaixo de 40 anos, podem realizar a ultrassonografia – que diferencia nódulos sólidos (indicativos de câncer de mama) de nódulos não sólidos. No caso de alguma divergência, o médico indicará outros exames.

O autoexame

Além disso, você deve realizar o autoexame mensalmente, após o seu ciclo menstrual. Durante esse autoexame, você deve verificar se há a presença de algum desses sintomas citados aqui em cima.

Para realizar o autoexame, existem duas etapas: em pé e deitada. Em ambos, você deve apalpar as mamas com delicadeza, em movimentos circulares e profundos. Caso sinta algo diferente, procure seu médico e não fique apalpando a região excessivamente.

Que tal compartilhar esse conteÚDO COM AS AMIGAS?

2 respostas
  1. Vânia Darque
    Vânia Darque says:

    Deixo aqui meu conselho, mulheres se toque, se conheça e conheça seu corpo, câncer de mama não é brincadeira. Tive câncer de mama com 32 anos após todo tratamento(Quimioterapia, cirurgia e radioterapia)estou curada.O auto exame e o auto cuidado faz toda diferença.

    Responder

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